segunda-feira, abril 30, 2007

Lisboa 6

O Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva só abre às 11 horas. Tive que fazer horas pelo Jardim das Amoreiras.

Jardim das Amoreiras. Lisboa. Abril 2007

domingo, abril 29, 2007

O Diário de Viagem na blogosfera 2

Ao transportarmos material de registo rápido (caderno e lápis ou caneta) é provável que desenhemos mais e fiquemos mais observadores. Ao sermos dinamizadores de um blogue onde editamos imagens, predominantemente nossas, também faz com que sejamos mais atentos e desenhemos no nosso quotidiano com mais frequência. Como se tivéssemos um compromisso com os visitantes (virtuais). Ou connosco próprios. Tal como PeF, autor que se comprometeu a fazer um desenho por dia fosse qual fosse as circunstâncias, e tem cumprido nos últimos anos.

PeF (Pedro Fernandes) Portugal. 1978. Geólogo. Ilustrador

sexta-feira, abril 27, 2007

O Diário de Viagem na blogosfera 1

Nas imagens que queremos editar no blogue, podemos apagar escritos, manipular o desenho, tirar pormenores, acrescentar elementos, corrigir o que nos apetecer. Repare-se na diferença entre a imagem que foi posta na internet, já há uns tempos neste blogue, e o desenho que foi feito no Diário Gráfico.


Jorge Trindade. Portugal. 1978. Designer de Equipamento

quinta-feira, abril 26, 2007

O Diário de Viagem na blogosfera

Um Diário é, por definição, um objecto íntimo. Não mostramos o nosso Diário a ninguém ou só mostramos a quem quisermos que o veja. É por isso que expor o nosso Diário Gráfico na blogosfera é um paradoxo. Mas só na aparência. Porque, apesar de não podermos seleccionar as pessoas que o vêem, sabemos que: 1.Seleccionamos o que mostramos 2.Podemos manipular a imagem antes de a expor.
O desenho em baixo pode ser considerado íntimo e eventualmente embaraçoso. No entanto, ao apagar o que estava escrito, este desenho não passa de uma pessoa a tomar um banho de imersão.

Janeiro 2002

quarta-feira, abril 25, 2007

terça-feira, abril 24, 2007

2CVs

Encontrei este meu amigo que me acompanhou durante muitos anos em bons e maus momentos. Está com bom aspecto, bem tratado e estimado. Depois de o ter deixado fiquei com remorsos de nunca o ter desenhado e tive agora essa oportunidade.

Lisboa. Abril 2007

segunda-feira, abril 23, 2007

Pianos

Os espectáculos a que assisti no CCB foram segundo o critério do “ainda haver bilhetes”. Mas eram todos de grande qualidade. No intervalo, deitar na relva e observar as pessoas.



CCB. Lisboa. Abril 2007

sexta-feira, abril 20, 2007

O Diário Gráfico com instrumento de análise 2

Num parque nos arredores de Roma passeava um grupo de emas, animais parecidos com avestruzes, mas mais elegantes e snobs na sua maneira de andar e de estar. Olhavam-me de alto e não davam confiança. Tinham uma expressão com personalidade e uns olhos penetrantes.

Roma. Abril 2002

quinta-feira, abril 19, 2007

O Diário Gráfico como instrumento de análise 1

Na minha passagem por Veneza há uns anos ficou-me uma imensa vontade de voltar. Não andei de gôndola, limitei-me a tentar perceber como aquilo se conduz.

Veneza. Abril 2002

quarta-feira, abril 18, 2007

O Diário Gráfico como instrumento de análise

Estava eu a jantar ao balcão de uma cervejaria no Porto, quando comecei a prestar atenção ao modo como se deve tirar uma imperial ((ou fino?).

Porto. Janeiro 2002

terça-feira, abril 17, 2007

"Viagem à volta do meu quarto"

Ainda a propósito da charla nos Amigos dos Castelos. Podem ver aqui. Obrigado hfm.


Lisboa. 2005

domingo, abril 15, 2007

"Viagem à volta do meu quarto"

Em 1798 Xavier de Maistre escreveu o livro “Viagem à volta do meu quarto”. Nele sensibiliza-nos para a seguinte ideia: “o prazer que extraímos das viagens talvez dependa mais do estado de espírito com que as empreendemos do que do destino que lhes fixamos”.

Quarto em casa da Sofia. Barcelona. Agosto 2006

sábado, abril 14, 2007

Diários de Viagem 11

"Nos diários gráficos o medo de falhar não deve existir. (...) sempre que consigo “desligar” a mente deixando a caneta trabalhar, perco o controlo dos resultados finais. Este aspecto arbitrário dos desenhos que tento praticar nos meus diários é aquilo que me emociona".
José Louro. Designer. Professor. Podem ver o resto do texto e mais algumas imagens no site e mais coisas dele no blog.

José Louro. 1964. Designer. Professor

sexta-feira, abril 13, 2007

Charla 1

Também eu vou dar uma charla (gosto deste nome). Se me quiserem ouvir falar de Diários Gráficos (ou de Viagem), passem pela sede da Associação dos Amigos dos Castelos (sugestivo nome) no dia 16 de Abril, 2ªfeira, às 18 horas. A sede fica em Lisboa na rua Barros Queirós 20-2º, rua pedonal que vai do Lg São Domingos até ao Martim Moniz. Vou falar como autor, mas também como pessoa que se interessa e conhece outros autores. Entrada livre.

Teatro romano. Mérida. Abril 2007

quinta-feira, abril 12, 2007

Charla

Fui a Mérida ouvir o ilustrador Enrique Flores falar sobre os seus Diários de Viagem. Conversa muito interessante e participativa. Foi na Escola de Arte onde até se viam alunos a trabalhar com entusiasmo e onde se podia ver uma exposição de arquitectura com uma montagem impecável.

terça-feira, abril 10, 2007

Lisboa 5

Comecei o desenho pelo rinoceronte que está na esquina por baixo da guarita. De vez em quando gosto de o ir visitar.

Torre de Belém. Lisboa. Abril 2007

segunda-feira, abril 09, 2007

Lisboa 4

Desenhar arquitectura requer alguma paciência. Pelo menos para mim. Neste desenho comecei pela igreja, cheio dela, mas fui perdendo-a rapidamente.

Santa Luzia. Lisboa. Abril 2007

sábado, abril 07, 2007

América do Sul 31

A Plaza de Armas em Santiago do Chile não é propriamente bonita, mas é o lugar público mais fascinante onde já estive. Além do xadrez, podem ver-se videntes de tarot, aluguer de telescópios para observar a lua, pares a namorar, grupos a conversar, espectáculos de saltimbancos ou de humoristas, muito corrosivos politicamente e com um público participativo, divulgadores da bíblia. È um destes que represento em baixo. Eram autênticos artistas, que não me cansava de observar.

Plaza de Armas. Santiago do Chile. Abril 2004

sexta-feira, abril 06, 2007

América do Sul 30

Se a quantidade de pessoas que jogam xadrez fosse um dos índices de medição do grau de desenvolvimento de um país, o Chile seria um dos da frente. Na Praça de Armas, na capital, vêem-se pessoas de todas as idades, classes sociais, profissões, maneiras de vestir e de estar, a jogar xadrez. Fora os espectadores que dão palpites e sofrem com as jogadas. As mulheres devem jogar em casa.

Plaza de Armas. Santiago do Chile. Abril 2004

quinta-feira, abril 05, 2007

Jogo de Oril

Tal como o xadrez nalgumas escolas portuguesas, o oril é implementado nas escolas caboverdeanas. Incentiva ao raciocínio dedutivo. Como objecto de madeira trabalhada também incentiva a ser desenhado.

Cabo-Verde. Abril 2006

quarta-feira, abril 04, 2007

Personagens 2

No dia seguinte a lhe ter comprado o jogo, voltei lá. O Viriato tinha-me dito que arranjava uma fotocópia com as regras. Aproveitei para o desenhar. Este jogo, que aqui se chama de oril, é muito popular em Cabo-Verde e penso que noutros países africanos. É muito frequente verem-se pessoas na rua a jogar.

Santa-Maria. Ilha do Sal. Cabo-Verde. Abril 2006

terça-feira, abril 03, 2007

Personagens 1

Nem todas as pessoas com quem nos relacionamos numa viagem são desenhadas. Constatei, no fim, que faltavam muitas, com imensa pena minha. Debaixo de uma frondosa árvore (da borracha) tive, inesperadamente, um dos almoços mais agradáveis da viagem (ou da vida?). Quem mo serviu foi a Jacinta que ficou minha amiga.

Queimadas de Cima. Ilha de S.Nicolau. Cabo-Verde. Abril 2006

segunda-feira, abril 02, 2007

Personagens

Quando se viaja, especialmente sozinho, é inevitável conhecermos pessoas. E é também um dos atractivos. O Ynho (em Cabo Verde toda a gente é conhecida por um nome diferente do próprio) tinha um bar onde se bebia grogue (aguardente de cana de açúcar) e comiam-se pernas de frango, enquanto se jogava às cartas, matraquilhos e, único na ilha, ao bilhar. Só abria às 3 da tarde para não incomodar a repartição pública que funcionava em frente. E fechava às 3 da manhã já com os clientes numa grande algazarra.

Ilha Brava. Cabo-Verde. Março 2006