segunda-feira, janeiro 08, 2007

América do Sul 12

O Rio de Janeiro é uma cidade muito bonita. Mas, vendo agora os desenhos que lá fiz, verifico que me centrei mais nas pessoas. No passeio em frente à praia de Ipanema/Copacabana podem-se ver as mais variadas pessoas preocupadas com a sua saúde física, independentemente da idade, raça ou classe social. Pelo menos aos olhos de um estrangeiro de passagem.


Rio de Janeiro. Março 2004

6 comentários:

Anónimo disse...

O olhar do artista é sempre revelador: a beleza do Rio continua lá...é uma/a mais(?) bela grande cidade do mundo, quando se considera a relação natureza/arquitetura. Mas as pessoas, hoje, estão mais preocupadas consigo mesmas, exiladas no próprio corpo. É o Rio que vc viu.

tacci disse...

Talvez as pessoas no Rio sejam particularmente fascinantes pela forma como estão e interagem, como se mostram. Se, de repente, forem elas o mais importante da paisagem, onde está o mal?

Anónimo disse...

Tens razão, não há mal, mas a questão é: elas interagem ou representam? Quem se volta para o próprio umbigo reconhece o outro, enxerga o mundo?
Se for um poeta introvertido, quem sabe... Talvez o culto ao corpo peça o equilibrio da filosofia, como na Grécia Antiga.

Anónimo disse...

En el post anterior: la ciudad sin personas. En éste: las personas sin ciudad

Anónimo disse...

; ) ja ja ja ja ja ja ja ja ja ja ; )

tacci disse...

Não sei, Sérgio: representar é uma forma muito importante de comunicar. Pode não se gostar da personagem representada, preferir outras, alemãzinha saudável, a francesinha sedutora, o galã italiano, o desenrascado português... Serão mais autênticas do que quaisquer outras?