Depois de fazermos uns breves desenhos e comentarmos como decorreu o curso e quais os benefícios (se os houve) que cada um pôde tirar dele, fomos jantar no agradável restaurante anexo ao Museu.
Sempre quis variar o tipo de pessoas, e as suas profissões, que introduzo no site http://www.diariografico.com/. Mas, confesso, que um financeiro não estava nos meus horizontes. Proporcionou-se agora, José António Galvão, que assina JASG nos meios blogueiros (ou bloguistas?)
A casa cor-de-rosa tinha que ser pintada, o prédio ao lado, amarelo, também, depois as árvores. E a cor ficou demasiada. Ainda dei algumas sombras, mas já era tarde.
Hoje, com a morte de Saramago e outros acontecimentos próximos, veio-me à memória uma instalação que vi há uns tempos: Um pequeno recinto onde algumas cadeiras de rodas, com velhos veteranos de guerra de várias religiões, com o auxílio de um motor, andavam sozinhas, chocando umas contra as outras. Uma cena inquietante.
Depois de ter desenhado o largo Camões reparei que o rio Tejo, do meu ponto de observação, não se via. Desviei-me ligeiramente para a esquerda e lá estava ele, à espreita, ao fundo da rua do Alecrim.
“Arte Ocupa. L’Art Occupe. Kunst Besetzt”. Exposição no pavilhão 28 no hospital Júlio de Matos. Vai depois para Paris e Hamburgo. Terminou hoje a residência.
Encostei-me à esquina da loja que tinha o nome de Loja das Meias. O vento levantava as folhas do caderno, os turistas espreitavam por cima do ombro, os ciganos tentavam vender-me qualquer coisa. Tive que ser muito rápido. E os jacarandás estavam mesmo ali à minha frente.
O desenho feito em cadernos apoderou-se de mim (nem sempre é bom ser-se apoderado por alguma coisa). Para fugir a isso tenho feito algum desenho de modelo em folhas A3. São poses de 10 minutos. Quando sobra tempo vou ainda rabiscar no caderno. É o vício.
No regresso a Lisboa ainda passámos por Évora, onde comemos uns saborosos caracóis (pena, mas não os desenhei), sentados numa esplanada neste agradável largo. O largo Álvaro Velho.
Artigo da jornalista Maria João Freitas no jornal i sobre Diários Gráficos
Hoje às 18h30 na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, ao Chiado inauguração da exposição “Páginas” dos Diários Gráficos da António Arroio
Depois de ver o livro que a Mónica trazia (“Notations of Herman Heitzbergen”), onde os desenhos feitos a caneta eram finalizados com grafite, resolvi experimentar o mesmo em Vila Viçosa.
Vista parcial da Praça da República a partir do restaurante Restauração, onde almoçámos.
Rua dos Combatentes da Grande Guerra vista da esplanada do bar Andrea's, onde estava com o Luís e o Dinis.
Encostei-me a uma esquina e desenhei o Terreiro do Paço. Depois atravessei a rua e desenhei a esquina onde tinha estado. O cipreste que aparece nos dois desenhos é o mesmo.
Quatro desenhadores-professores - Mónica Cid, José Louro, Eduardo Côrte-Real e eu próprio – vão leccionar no próximo ano lectivo, no IADE, uma pós-graduação intitulada: “Diários Gráficos. Sketchbooks”. Para quem quiser começar, recomeçar ou melhorar a sua performance em desenho. Vejam aqui toda a informação.
Vejam no site www.diariografico.com os belos desenhos feitos a café e o delicioso texto de Hugo Nazareth Fernandes. Digo delicioso na verdadeira acepção da palavra pois ele discorre sobre quais as melhores bebidas (café, brandy, ginginha ou vinho tinto) para colorir um desenho.
Este site, que vai fazer 10 anos, consiste hoje em 90 autores (históricos e contemporâneos), 149 livros na sua bibliografia, 55 diários gráficos meus e 94 retratos dos meus amigos, além da contribuição de vários professores e alunos de várias escolas.