O não caderno tem todas as vantagens. Menos uma que anula todas as outras: não é aquele objecto único que nos transporta para o momento em que fizemos aquele desenho. Como quando fiz a travessia da cidade da Praia para o Mindelo, faz agora três anos. Depois de uma noite mal dormida no chão, entrei no convés e deparei com a ilha de S.Nicolau, ali sozinha no meio do Atlântico.
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4 comentários:
E ela aqui está, Eduardo, com todo o seu volume, recordações e o encantamento de um olhar que assim a viu. Gosto do despojamento destes teus desenhos.
Olá, Eduardo
Acabei de ver o final de um programa na rtp2 e pareceu-me conhecer o entrevistado.
És mesmo tu. Desconhecia este teu blog bem como o livro que editaste.
O blog já conheço, o livro ainda não.
Estou curioso.
Também não conhecia o teu trabalho, e estou a gostar. Parabéns.
Um abraço, Luís Braga
O anti caderno tem o problema da virtualidade digital
tal como todas as fotografias que não se passaram para papel, vivem perdidas algures num cd sem rosto ou nos confins das caves de armazenamento dos computadores.
Como é que eu descobri isto só agora?
Essa ilha de S. Nicolau vai-me ficar na memória.
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