"Entre turista e viajante estabelece-se a diferença entre aquele que sabe os limites do seu itinerário e o que se entrega à lógica aberta da viagem". Esta frase escrevi-a no diário quando estava a ler "O quinteto de Buenos Aires" de Manuel Vázquez Montalbán. Já não sei se foi dita pelo seu protagonista, o detective Pepe Carvalho, ou pelo autor do livro.
Largo 15 de Novembro. Florianópolis. Março 2004
4 comentários:
E.S, gostei muito do que vi neste seu simático e original blog! Parabéns!Voltarei. Estou linkando no meu VARAL.
eu sou pela "lógica aberta da viagem"!
Gosto também dos livros desse autor!E concordo: toda viagem deve ter uma lógica , aberta ou não...
Para mim a viagem só faz sentido se além de ser, previamente ,programada incorporar nessa planificação tempo suficiente para se poder usufruir do sentido do lugar.Nesta perspectiva mais do que conhecer todos os monumentos e ex-libris locais é fundamental perceber como funciona a comunidade .Para concretizar esta ideia, os mercados, as lojas de bairro os pequenos restaurantes, os cafés e as esplanadas são sem dúvida os melhores meios de obtenção de conhecimento .
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