Vamos desenhar a Feira do Livro 2

Os meus desenhos são coloridos em casa já sem o motivo à vista. Este processo tem a vantagem de consolidar o momento na nossa memória. Mas tem desvantagens óbvias: as cores não corresponderem, por vezes, minimamente à realidade.

Podem ver outros desenhos da Feira do Livro , para já, nos blogues do José Louro e da Mónica Cid.

Amanhã vou começar a publicar cadernos, com desenhos da feira, de outras pessoas que alinharam no nosso desafio.

Visita à prisão no jornal i 1

Mais dois exemplos dos desenhos que fiz no meu caderno e que serviram para a reportagem no jornal i. As pessoas chegavam, batiam à porta e esperavam que o guarda a abrisse. Ou saíam, já depois da visita, e iam à sua vida. Algumas trocavam umas breves palavras com o jornalista. Era nestes momentos que eu as desenhava. Tinha que estar muito concentrado. Por vezes tinha que fazer várias pessoas em simultâneo.

Visita à prisão no jornal i

Há uns tempos o jornal i, diário saído recentemente, lançou-me um desafio (a mim e a outros diaristas): fazer reportagens visuais. Saiu hoje, 6ªfeira, o primeiro trabalho meu – “Visita à prisão”. Com texto do jornalista Augusto Freitas de Sousa. Enquanto ele conversava com as visitas dos presos, que iam entrando e saindo, eu rabiscava o que podia. Não havia tempo a perder. Em baixo dois exemplos do que consegui fazer naquela manhã. Já em casa coloquei a cor.

Reunião

Quando se desenham pessoas à volta de uma mesa, ou um grupo em que umas estão perto e outras longe, há a tendência para se fazer as coisas vistas de cima. Como se fossemos mais altos. Esquecemo-nos que as que estão perto de nós têm a nossa altura (ou semelhante). O truque das mãos em primeiro plano, que o arq. Siza Vieira tanto usa, ajuda a criar profundidade.

Dias da Música 2 / Feira do Livro

Hoje vou estar, ao fim da tarde, na Feira do Livro, stand da Quimera (primeiro do lado direito de quem sobe) para recolher os cadernos com desenhos da Feira. Os melhores serão, no mínimo, editados aqui no blogue, no máximo publicados na revista LER.

O genial Mário Laginha no soberbo espectáculo que deu no dia 25 de Abril no pequeno Auditório no CCB no âmbito dos Dias da Música.

Dias da Música 1

Voltando aos Dias da Música. Neste concerto de dois contrabaixistas, Carlos Bica e Carlos Barreto, fiquei atrás do primeiro, mal vendo o segundo. Mas, fora esse mau posicionamento para desenhar, eles foram magistrais.

Sala Sophia de Mello Breyner Andresen. Dia 26 de Abril

Carcavelos

Não desenhei quase nada, mas o passeio foi fantástico. O Professor Catarino ia-nos indicando “o percurso da água”, as terras férteis daquela terra chamada Carcavelos. Estão-se a comemorar os 100 anos da sua existência.

O João, e o seu cão Buggy, concentrado a desenhar. O castanho do fundo foi aplicado com a própria terra. De Carcavelos.

Vamos desenhar a feira do livro 1

Ontem apareceram alguns velhos amigos, os reais e os virtuais.
Quem não conseguiu aparecer, ainda está a tempo de fazer alguns desenhos na Feira (e num caderno) e aparecer com eles no dia 13 ao fim da tarde no stand da Quimera.

Darwin

Uma visita de estudo à exposição “A evolução de Darwin” na Fundação Calouste Gulbenkian.

Vamos desenhar a Feira do Livro

Eu, o Pedro Cabral, a Mónica Cid e o José Louro vamos estar amanhã, 6ªfeira, às 18 horas na Feira do Livro, na Esplanada Central. A ideia é pormos toda a gente a desenhar aquele recinto. No dia 13, quem quiser, mostra os desenhos, e alguns serão publicados na revista LER. Serão devolvidos no dia 16.

Este desenho foi o que encontrei mais parecido com a Feira do Livro. Na praça principal da vila do Tarrafal, na ilha de Santiago, Cabo-Verde, uma pequena multidão assistia, pela tv, ao jogo de futebol Benfica-Braga, num pequeno café parecido com um stand da Feira do Livro.

Diários Gráficos em Monsaraz 2

Assumo que as caras não são o meu forte. Raramente ficam parecidas. Neste jantar, que foi servido com bastante humor alentejano, desenhei todos os convivas, alguns duas vezes. Só o Pef consegue ser identificado.

Vejam mais este desenho da Catarina, participante também dos Encontros em Monsaraz.

Diários Gráficos em Monsaraz 1

A vontade de desenhar é seguramente contagiosa. Se não o fosse, como explicar a enorme afluência à vila de Monsaraz, no passado fim-de-semana, numa iniciativa da ADIM (Associação de Defesa dos Interesses de Monsaraz)? Viam-se em todas as esquinas pessoas de caderno na mão e muito concentradas.

Vejam estes blogues: ADIM, José Louro, Pedro Cabral, Mónica Cid, Luis e Cláudia Mestre.

Filipe Franco

Filipe Franco, ilustrador científico, faz parte, a partir de hoje, do site www.diariografico.com. Ele escreve: “Pessoalmente, prefiro chamar-lhe Caderno de Esboços. Nele colecciono momentos congelados no tempo e locais que mais tarde revisito. Nele aqueço a mão antes de iniciar um projecto mais rigoroso”.

A Espuma dos Dias

Eu e o José Louro fomos ao programa de rádio “A Espuma dos Dias”, de Margarida Brito e Francisco José Oliveira. Fomos lá falar do livro “Diários de Viagem” e da sua relação com a blogosfera. O programa passa na Antena 1 (frequência para a Grande Lisboa 95.7) nas 6ªfeiras às 21h11. Este programa tem um blog onde constroem uma história com a participação dos comentadores. História essa que pretendem editar em livro e que será o primeiro cujos autores são qualquer pessoa que queira participar.

Eu e o José não resistimos a registar este momento

Diários Gráficos em Monsaraz

É já no próximo Sábado que os mestres João Catarino, Pedro Cabral, José Louro, Pedro Fernandes (desenhador científico) e eu próprio ): vamos estar à disposição para os participantes neste encontro em Monsaraz. E a vila também vai estar à nossa disposição para ser desenhada. Vejam todas as informações aqui.

Dias da Música

Também fui ao CCB, aos Dias da Música, tal como o Pedro. Desta vez fui os 3 dias. Desenhei em todos os concertos que assisti. Vou começar pelo último. Excepcional. João Paulo, que nunca tinha ouvido a solo. Na primeira fila.

João Paulo. CCB. 26 de Abril

Paris

Comecei o desenho com tinta preta e acabei-o com azul. Uma mancha muito aguada de aguarela azul clara para o céu e outra azul escura para o rio. O Sena, claro.

Um comentário da Isabel Fiadeiro sobre o livro “Diários de Viagem”. Gostei muito.

Alfama 1

No dia seguinte, já sem chuva, fui outra vez até Alfama.


Escadinhas de Santo Estevão


Largo de S.Miguel ou da Palmeira

Alfama

Percurso por Alfama. No Beco dos Paus sentámo-nos a desenhar e bebemos champanhe à chuva.

Courbet 1

Gustave Courbet (1819-1877) foi acusado da destruição desta coluna e obrigado a pagá-la. Foi a vingança duma classe arrogante pela sua arte corrosiva e radical contra o poder instituido.

Praça Vandôme. Paris

Fernando Faria

Novo autor no site www.diariografico.com. Fernando Faria, Professor de Desenho na Faculdade Lusíada de Lisboa. Ele, escreve nesta página, no caso de perder o Diário, agradece profundamente a quem o devolva no caso de o encontrar. Há quem imagine recompensas fantásticas.

FNAC - COLOMBO 1

Não tentem identificar as pessoas porque não conseguem. Aqui já é diferente. Parece que a mesa estava toda a desenhar e parte da assistência também. É bom sinal.

Na FNAC do Colombo, anteontem ao fim da tarde

Diários Gráficos em Monsaraz

Exposição / Palestras / Workshop de Diários Gráficos em Monsaraz no dia 2 de Maio. Inscrições e mais pormenores aqui. Aberta a qualquer pessoa de qualquer idade. Oferta de caderno aos participantes.

Courbet

Gustave Courbet é uma das personagens mais fascinantes da História da Arte. Esta pintura é das que visito sempre que posso.

L'Atelier du Peintre. 1855. Museu d'Orsay. Paris

S.Pedro de Alcântara

Encontrámo-nos no Príncipe Real e fomos até ao Jardim S.Pedro de Alcântara. Enquanto ela falava das vicissitudes do nosso Sistema de Ensino eu observava o que estava em redor.

FNAC - COLOMBO

Encontro no C.C.Colombo dia 14 de Abril pelas 18h30: “Diários de Viagem” – “Dos cadernos à Blogosfera, da Blogosfera ao Livro” com a presença de alguns dos autores que usam o Diário Gráfico e em simultâneo dinamizam um blog (eu próprio, Pedro Cabral, José Louro, Eduardo Côrte-Real e Susana Oliveira)

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Texto de critica/reflexão sobre o livro "Diário de Viagem" no blog "ler BD" e Pedro Moura no dia 16 de Março

Almoço com José Louro e Richard Câmara. O vinho, que era tinto, serviu para colorir, mas ficou cinzento

Monsaraz

Enquanto almoçávamos o melhor ensopado de borrego do mundo (segundo o Jorge) tínhamos esta fabulosa vista que o desenho só consegue dar uma pálida ideia.

Passeio livre

O que acontece quando se privilegia o carro individual em detrimento do público e da pessoa que anda a pé? Fica, como Lisboa, uma cidade caótica e onde não se pode andar à vontade. Eis uma iniciativa que é uma gota de água mas que tem o meu total apoio: colar um autocolante nos carros estacionados em cima dos passeios.

Anti-caderno 1

O não caderno tem todas as vantagens. Menos uma que anula todas as outras: não é aquele objecto único que nos transporta para o momento em que fizemos aquele desenho. Como quando fiz a travessia da cidade da Praia para o Mindelo, faz agora três anos. Depois de uma noite mal dormida no chão, entrei no convés e deparei com a ilha de S.Nicolau, ali sozinha no meio do Atlântico.

O anti-caderno?

E se não precisássemos nem de caderno, nem de caneta, nem de aguarelas, nem de digitalizar nada para dinamizar o nosso blog com imagens feitas quotidianamente?
Vejam como faz o Jorge Colombo com o seu iphone.