Durante muito tempo comprei na Papelaria Fernandes, em Lisboa, os cadernos onde desenho e levei muita gente a comprá-los. O formato não era grande nem pequeno, o papel era suficientemente forte para aguentar alguma água (não me importo que a tinta passe para a outra folha, até gosto) e a capa fazia-me lembrar os cadernos antigos. Para mim, eram os arquétipos do Diário Gráfico. A Papelaria Fernandes em vez de conservar (ou melhorar) a qualidade, aumentar a produção (estavam muitas vezes esgotados) e promovê-los convenientemente, fez tudo ao contrário. Os gestores pensam?
quarta-feira, outubro 10, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
12 comentários:
Também usei alguns. É uma pena desaparecerem. É a cavalgada dos moleskine que, apesar de grandes qualidades, sofrem de mainstream aguda.
tem dias!
os moleskines são é caros...e isso de mainstream acho que já era!Agora para se ser gente tem é que se ter uma nespresso, what else?:D
A Fernandes está sem rei nem roque...
N�o, n�o pensam. � geral.
Não me diga que desapareceram. Uso-os como livro de escritas há anos. Acabo de ir ali ver e vou no 27º. Não dará para refilarmos?
Bem, revolução. Desconhecia esses cadernos já que não moro em Lisboa nem no local onde moro existe algo da papelaria Fernandes apesar de já ter ouvido falar muito bem dela. Tenho uma enorme dificuldade em encontrar diários-gráficos que se adaptem áquilo que desejo, levar para todo o lado, papel razoavel para usar algumas aguadas e sobretudo preço em conta. Mas pela descrição fiquei cheia de inveja e gostava de experimentar um. Bem sugiro que escrevam cartas em massa para a administração da papelaria, se receberem várias concerteza que terão em conta isso.
E agora algo menos a ver. Sou leitora assídua aqui do blog. Gosto bastante de desenhos rápido, apesar do realismo e das coisas perfeitinhas serem sempre bonitas estes registos sãos os que mostram quem sabe desenhar, porque na minha opinião um bom desenhador não é aquele que copia mas sim aquele que sabe representar. Parabéns e bons desenhos :)
Acredito na nossa capacidade de os pôr a pensar nos nossos problemas.
Galeota
Ontem na Papelaria Fernandes do Colombro disseram-me que estavam apenas esgotados. À tarde na da Baixa não sabiam de nada... organização made in Portugal.
Helena: Refiro-me aos cadernos de papel liso, sem linhas. A PF continua a ter, mas com um papel muito mais fino. Os anteriores tinham um papel que, para mim, estava bem. Falei com o responsável das compras e ele disse-me que ia tratar do assunto. Mas foi há seis meses.
Ai, não me digam que desapareceram! Também eu, sempre fui cliente assídua destes cadernos. Quando vim para Bragança, comprei uma série deles "para a viagem", mas agora já estão no fim... Entretanto, encontrei aqui uns parecidos, que são feitos por encomenda para uma papelaria local. São parecidos, são bons, mas não é bem a mesma coisa.
Preciosos companheiros !!!
Abraço
Descansen en paz. Habrá que acostumbrarse a otra marca. Algún espabilado inventará unos nuevos cuadernos que nos gusten a todos.
Enviar um comentário