terça-feira, dezembro 19, 2006

Não-lugar 3

"Mas os não-lugares reais da sobremodernidade, os que tomamos quando entramos numa autoestrada, fazemos compras no supermercado ou esperamos num aeroporto (...), têm a particularidade de se definirem também pelas palavras ou pelos textos que nos propõem ou pelas suas instruções de uso: (...) “tomar a fila da direita”, “proibido fumar” ou “está a entrar em ...” recorrendo ora a ideogramas mais ou menos explícitos e codificados (...) ora à língua natural". Marc Augé, Não-lugares, Introdução a uma Antropologia da Sobremodernidade

Aeroporto da ilha de S.Nicolau. Cabo-Verde. Abril 2006

8 comentários:

Pedro disse...

Esta série dos não-lugares é fantástica!

Anónimo disse...

fantástica realmente!
sobretudo num contexto de sobremodernidade, conceito bem mais rigoroso do que a autofágica ˜pósmodernidade˜ , que se esgota em si mesma e diz nada.
Penso no entanto que submodernidade seria um termo mais exacto para falar destes ˜ não-lugares reais˜...


Marie A.

Anónimo disse...

Esta série de não-lugares está muito bem conseguida. Há uma boa simbiose entre texto e desenho.Parabéns.

Anónimo disse...

Editora do livro?

Eduardo Salavisa disse...

Em janeiro vou-me empenhar mais na eventual edição do livro.

Anónimo disse...

numa conversa com o Marc Augé (quando um dia esteve CÁ - é só pra me gabar ;-)) conversámos sobre o tempo em que os não-lugares de agora vão ser lugares e outros espaços (?) vierem a ser os não-lugares... ou de os não-lugares de umas pessoas serem os lugares de outras... Há quem passe muito tmpo nos não-lugares. Como é?

Anónimo disse...

E há quem tenha muita inveja ... não só dos não-lugares !

Anónimo disse...

Há até aquele célebre caso dum argelino (?) que viveu imensos anos, até há pouco tempo, num dos aeroportos de Paris.