A ligação com o site da Antónia Santolaya, posto ali em baixo, não está a funcionar. Aqui vai ele
Alguns autores de Diários de Viagem têm-me dito que sentem dificuldade em desenharem a cidade onde vivem e da qual estão mais próximos. Eu próprio também sinto essa dificuldade.
Praça da Figueira. Lisboa. Vista do atelier da Ema. Novembro 2005
sábado, setembro 23, 2006
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5 comentários:
Ao conhecer este sítio, assomou-me certo desejo enrustido que desconfio ter para os traços de desenho.
Clarificadoras foram as citações de Henry Moore.
Muito bons os desenhos!
Abraços!
Talvez porque os olhos já adquiriram vícios.
E o desenhar ajuda a ultrapassar esses vícios. Desenhar no dia-a-dia dá-nos a sensação que se viaja na própria cidade e vêem-se as coisas de outro modo, como um estrangeiro
Sobretudo, desenhar intensifica a presença. O desenhador é muito mais quando desenha, quer dizer: existe com uma intensidade difícil de ultrapassar em qualquer outra forma de estar, activa ou contamplativa. Mas deve ser difícil, como no outro desenho, jantar com as pessoas e desenhá-las, a menos que sejam tb desenhadores. É que o desenhador parece, ao mesmo tempo, ter-se ausentado e estar a participar de
uma forma perturbante.
Frequento com muita assiduidade esta praça, até porque vou muitas vezes de 15. Faz-me uma grande confusão quando olho para o desenho e a vejo toda de azul. É por a conhecer bem demais que nunca a consigo visualizar de azul- -sai-me sempre às cores.
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