quarta-feira, novembro 29, 2006

Desenho 5

... e essa tarefa ser partilhada entre todos de modo a existir uma troca de experiências e o professor ser considerado, além do mais velho, o mais experiente.






Novembro 2006

segunda-feira, novembro 27, 2006

Artur Cruzeiro Seixas

Foi, na adolescência, "amigo do peito" de Mário Cesariny (1923-2006). Não sei se este fazia Diários Gráficos mas, na falta deles, mostro os de Cruzeiro Seixas, com as suas viagens interiores.

"O meu método de desenho é não ter método. Tirei apenas o quinto ano de desenho da Escola António Arroio, mas com os professores nunca aprendi nada. Nunca gostei de aprender, a não ser comigo mesmo". Cruzeiro Seixas


Cruzeiro Seixas. Portugal. (1920). Pintor

domingo, novembro 26, 2006

David Hockney

(...)Andámos por aí, sentámo-nos e falámos com pessoas; e aí eu tendo a pegar no caderno e começar a desenhar". David Hockney
Thank you Cin for David Hockney's site and here


David Hockney. Inglaterra. 1937. Artista Plástico

sexta-feira, novembro 24, 2006

Desenho 4

Uma boa estratégia para os alunos adquirirem o gosto por uma disciplina, neste caso o Desenho, e melhorarem as suas aptidões, é estabelecerem com o professor uma relação de cumplicidade. Professor e alunos dedicarem-se, por exemplo, à mesma tarefa.






Novembro 2006

quinta-feira, novembro 23, 2006

Diários de Viagem 8

"Não tenho uma razão forte e não sei sinceramente porque os faço. Sem dar por isso ganharam vida. Existem". Pedro Gaspar


Pedro Gaspar. 1982. Designer gráfico

quarta-feira, novembro 22, 2006

Diários Gráficos

Para se estabelecer uma cumplicidade com o nosso Diário Gráfico, objecto que nos acompanha com frequência, podemos fazer o nosso próprio caderno ou personalizá-lo de algum modo.


Pedro Gaspar. 1982. Designer Gráfico


Ricardo Nogueira. Aluno do 10ºano

terça-feira, novembro 21, 2006

À espera de

À espera nas Finanças para pagar impostos.


Repartição de Finanças da Penha de França. Lisboa. Abril 2005

À espera da Luísa para almoçar


Adamastor. Lisboa. Novembro 2006

segunda-feira, novembro 20, 2006

Diários de Viagem 7

"(...) foram justamente as esperas que me introduziram no vício de andar sempre com um bloco e um riscador no bolso. O desenho da espera deixa pouco espaço para a irritação, obriga a focar a atenção e por vezes ficamos de tal maneira absorvidos que nos esquecemos do que esperamos, passa-nos tudo ao lado". Filipe Leal Faria


Estação de Correios. Algés. Filipe Leal Faria.

domingo, novembro 19, 2006

Tomar chá

Ainda um contributo para uma terapia familiar.


Pastelaria Benard. Lisboa. Novembro 2006

sexta-feira, novembro 17, 2006

Papagaios de papel

Lançar papagaios é uma actividade lúdica que, tal como o desenho, dá para todos os elementos da família participarem. Outro tópico para uma terapia de família unida.

Praia do Castelo. Novembro 2006

quinta-feira, novembro 16, 2006

Diários de Viagem 6

"O diário não é narrativo, não se organiza como um história relatada pelos seus factos mais importantes. Quase todos os restaurantes onde me sentei em viagens têm um desenho. É um registo de preguiças, pausas, ócios. Uma história de nada". Eduardo Côrte-Real


Eduardo Côrte-Real. Professor, arquitecto

quarta-feira, novembro 15, 2006

Fotografia vs Desenho 4

Os desenhos feitos no Diário Gráfico, sobretudo os feitos em viagem, não valem pela sua qualidade mas por aquele momento, pela experiência vivida. Tirarmos uma fotografia para mais tarde a copiarmos não vale a pena.


Travessia dos Andes (Chile-Argentina). Abril 2004

terça-feira, novembro 14, 2006

Fotografia vs Desenho 3

... (pelo facto) de querer passar despercebido, não uso máquina fotográfica, apesar de, por vezes, sentir alguma necessidade para registar, por exemplo, um cartaz, um grafiti, ou qualquer coisa gráfica que exige algum rigor e fidelidade na transcrição. No entanto, por pensar que a fotografia e o desenho são linguagens distintas, opto pela dedicação exclusiva ao desenho. É a opção do regresso ao básico, ao suporte e ao instrumento essenciais.

Ilha de Santo Antão. Cabo-Verde. Abril 2006

segunda-feira, novembro 13, 2006

Fotografia vs Desenho 2

NOTA: O vs (versus) do título não significa "contrário", "oposto", mas sim, "diferente", "outra coisa" ou até "complemento" ou mesmo "semelhança".

"O desenhador arroga-se menos um imperialismo de “representação” que o fotógrafo, o cineasta, o jornalista, ou o antropólogo. Mais limitado (à urgência de desenhar, à pobreza dos materiais, às fraquezas da técnica), e por isso mais livre, o desenho de viagem não tenta sequer pretender que “descreve” ou “reproduz” uma qualquer realidade vivida e observada" in Histórias Etíopes de Manuel João Ramos, AssírioAlvim, Lisboa


Manuel João Ramos. Portugal. 1960. Antropólogo. Ilustrador. Professor

sexta-feira, novembro 10, 2006

Fotografia vs Desenho

O arquitecto Le Corbusier, em 1911, antes da sua partida para a viagem ao Oriente adquiriu uma máquina com bastante precisão técnica que usava, por vezes, com tripé. Conciliava os vários instrumentos de que dispunha para tentar compreender o que observava, usando tanto a máquina fotográfica, como o lápis, a caneta ou as aguarelas, mas dando sempre a primazia aos registos gráficos feitos no seu diário, onde por vezes, apontava o número da fotografia que tinha tirado sobre aquele motivo.


Viagem ao Oriente. Le Corbusier (1887-1965). Suiço. Arquitecto, pintor e escultor

quinta-feira, novembro 09, 2006

América do Sul 9

Depois da viagem Montevideu-Porto Alegre, cerca de 20 horas de camioneta, cheguei sem fazer a menor ideia onde ficar. Tudo é diferente, as cores, o cheiro, os sons, as pessoas.

Porto Alegre. Brasil. Março 2004

quarta-feira, novembro 08, 2006

América do Sul 8

Todos os uruguaios, novos ou velhos, ricos ou pobres, homens ou mulheres, fora ou dentro de casa, sózinhos ou em grupo, bebem mate. Um ritual que tanto ajuda ao convívio como a passar a solidão. Os países à volta também têm este ritual apesar de menos generalizado. No Brasil chama-se de chimarrão.

Montevideu. Uruguai. Março 2004

terça-feira, novembro 07, 2006

América do Sul 7

Joaquin Torres Garcia (1874-1949), artista uruguaio, foi um viajante fazendo também os seus diários nessas viagens. Em Nova Iorque montou uma pequena fábrica/atelier de brinquedos concebidos, produzidos e comercializados por ele. Eram brinquedos de madeira com uma grande componente didáctica. Nos Museus uruguaios não se paga (li algures que já não é assim), cada um dava o que queria ou podia. Armei-me em forreta e dei 50 pesos, mais ou menos 1,5 euro.

Museu Torres Garcia. Montevideu. Uruguai. Março 2004

segunda-feira, novembro 06, 2006

domingo, novembro 05, 2006

Praças 7

A praça foi um pretexto para desenhar esta bicicleta. No desenho não aparece ninguém mas está cheia de gente a andar de skate, de patins ou de bicicleta.


Praça em frente ao MACBA. Barcelona. Agosto 2006

sexta-feira, novembro 03, 2006

Diários de Viagem 5

(...) "Os desenhos de observação ficavam geralmente abandonados em toalhas de papel, por entre círculos de vinho e manchas de café. Só muito depois percebi que eram justamente esses que devia ter guardado. Não teria perdido momentos e lugares irrepetíveis porque entretanto as circunstâncias e os lugares e as pessoas mudaram e acabaram". Susana Oliveira. Professora, ilustradora


Viagem Itália-Grécia. Susana Oliveira. Professora, ilustradora

quinta-feira, novembro 02, 2006

América do Sul 6

Atravessei o rio La Plata e desembarquei em Colónia, Uruguai. Aluguei uma bicicleta e fui almoçar junto ao rio. A água é castanha mas nada poluída.

Colónia. Uruguai. Março 2004

Figura-fundo

“Nas cosmologias antigas viam-se às vezes as estrelas como pequenos buracos abertos na cortina do céu nocturno, através dos quais se vislumbrava um mundo celestial mais luminoso” in Arte y percepción visual de Rudolf Arnheim, Alianza Forma, Madrid, 1980

Novembro 2006