"O desenhador arroga-se menos um imperialismo de “representação” que o fotógrafo, o cineasta, o jornalista, ou o antropólogo. Mais limitado (à urgência de desenhar, à pobreza dos materiais, às fraquezas da técnica), e por isso mais livre, o desenho de viagem não tenta sequer pretender que “descreve” ou “reproduz” uma qualquer realidade vivida e observada" in Histórias Etíopes de Manuel João Ramos, AssírioAlvim, Lisboa
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Manuel João Ramos. Portugal. 1960. Antropólogo. Ilustrador. Professor
2 comentários:
É um tema interessante para reflectir.Prometo voltar, com mais tempo. Muito engraçada, a página do diário. Vou procurar o livro.
Essa é boa! Claro que pode. Então os esquemas e desenhos do ProF. Orlando Ribeiro não mostraram a erupção dos Capelinhos? Nesse sentido como caderno de campo ou diário de viagem descreveu e
reproduziu de uma forma magistral a realidade vivida e observada.
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