quarta-feira, janeiro 10, 2018

Cruzeiro Seixas

Sempre que vou visita-lo desenho-o. Desenho de um minuto. Pintado depois. Ele gosta sempre do resultado. Está a ver muito mal. Mas a cabeça não pára. Conta histórias de outros tempos. Quando, por exemplo, ía ao Porto de comboio (o pai era ferroviário e tinham viagens em primeira de graça) e toda a gente saía em Gaia porque tinham medo que a ponte caísse. Eles eram dos poucos que ficavam, e era uma aventura.


2 comentários:

Teresa Ruivo disse...

Gosto sempre muito dos teus "retratos". Devias fazer mais:) Este está incrível!

Eduardo Salavisa disse...

Obrigado Teresa. Por acaso devia.