O fascínio do desenho é este: já me sentei neste lugar, mesma cadeira, mesma mesa, muitas e muitas vezes. Já fiz muitos desenhos deste mesmo ponto de observação. E o prazer de o fazer aconteceu sempre. E o resultado, bom ou mau, é sempre diferente.
terça-feira, fevereiro 18, 2014
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3 comentários:
Sim, concordo.
Acho até que quanto mais desenho, mais gosto do prazer do processo em si, da introspecção, do sossego que nos assalta, da forma como gostamos até de esperar, da forma como aprendemos a ver em vez de olhar... e da forma como tornamos nossa a coisa desenhada...
uma coisa/situação/paisagem que desenhamos uma vez, nunca mais é a mesma depois disso. Não mais ficamos indiferentes a pormenores que, se apenas fotografados, rapidamente nos abandonariam a memória.
Pessoalmente, comecei a utilizar Diário Gráfico desde um encontro em Tibães no ano passado.
O primeiro durou-me seis meses. O segundo, três. Agora "gasto" um por mês.
Não encontro palavras para agradecer ao Eduardo a revolução que introduziu na minha vida este objecto (sempre Laloran )sem o qual já não sei sair de casa. Mais facilmente me esqueço do telemóvel.
Experimentei tb o que é perder um. Horrível.Por sinal o único em que não tinha escrito qualquer contacto...
Em forma de agradecimento à inspiração que o Eduardo me deu, deixo-lhe aqui um desenho desse meu saudoso caderno, que gostava muito que espreitasse em : http://aventuracomosuperhomem.blogspot.pt/2013_11_01_archive.html
Ps. sigo os desenhos do Lapin...deliciosos !
Obrigado Marcelo. Este comentário, só por si, justifica este blog, os cursos que tenho dado, o gosto pelo desenho que tento transmitir, e mesmo os desenhos que tenho feito diariamente. Esta actividade, como todas as actividades solitárias, tem as suas fases de desânimo.
Gostei dos desenhos. Bons apontamentos. Deixei lá um comentário.
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