É bom sentarmo-nos numa esplanada, neste caso a dos Refrescos no Príncipe Real, e observarmos quem passa. E para descansar a mão desenhamos uma mota que estava ali parada.
sexta-feira, agosto 31, 2012
quinta-feira, agosto 30, 2012
Desenhar com pouca luz
Dois desenhos feitos à noite. Mas não completamente às escuras...
Bilbau junto ao rio
Santiago de Compostela. Praça de Quintana
Bilbau junto ao rio
Santiago de Compostela. Praça de Quintana
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Santiago de Compostela
terça-feira, agosto 28, 2012
Bairro do Restêlo
O “Careca” (ver aqui antigo post) é mais acima, mas o meu café preferido continua a ser o “Gelados Chile”. Ainda hoje, sempre que passo por lá, não prescindo de um gelado sentado na esplanada.
segunda-feira, agosto 27, 2012
Pedrouços
Vivi lá perto durante muitos anos. Conheço aquelas ruas e sempre as conheci degradadas. Finalmente, mas muito lentamente, aquela zona parece estar a recuperar. Voltei lá com a Alexandra a fim de fazer os desenhos para a sua crónica urbana que saiu no P2 do último domingo.
Nesta desoladora rua, à esquerda, um edifício verde fechado para obras, a chamada "Academia das Ratas", onde os Xutos começaram a ensaiar.
A "Praia dos Prodígios", assim chamada pelo Lagoa Henriques que tinha o atelier perto, por ali encontrar sempre algo para a sua colecção de objectos.
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quinta-feira, agosto 23, 2012
Leonor
Nunca fui um bom retratista se considerarmos um retratista como alguém que faz retratos semelhantes ao retratado. Retratar uma criança de pouco mais de um ano ainda é uma tarefa mais complicada. Fiz mais uma tentativa enquanto ela comia a sopa. Depois um desenho feito por ela e quando ela já estava farta e virou-me as costas.
quarta-feira, agosto 22, 2012
Calçada do Combro
Gosto de desenhar o mesmo lugar várias vezes. Ou porque gosto dele, ou porque passo lá muitas vezes, ou para constatar, mais uma vez, que cada desenho é único. Neste, à semelhança de muitos autores, como Siza Vieira por exemplo, desenhei-me a mim mesmo.
Calçada do Combro. Vejam os outros desenhos feitos, sensivelmente, do mesmo lugar.
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Lisboa
terça-feira, agosto 21, 2012
Histórias do Cinema
Pela segunda vez tenho o prazer de integrar a exposição “Histórias do Cinema 4” na Póvoa de Varzim e organizado pelo Clube de Cinema 8 e meio. É proposto a cada autor, em formato A5 e em qualquer técnica, fazer referência a um filme, que o tenha marcado naturalmente. Podem ver o catálogo.
Como, infelizmente, não tenho nenhum desenho feito na Póvoa de Varzim, aqui vai um dos que fiz ainda em Bilbau: A ponte pedestre desenhada por Calatrava.
Como, infelizmente, não tenho nenhum desenho feito na Póvoa de Varzim, aqui vai um dos que fiz ainda em Bilbau: A ponte pedestre desenhada por Calatrava.
sábado, agosto 18, 2012
Cafés
E os cafés, claro...
Desenhar interiores é diferente de desenhar exteriores. É preciso muita atenção à escala das pessoas em primeiro plano. E, sobretudo, não estarmos preocupados com o resultado.
Café Derby Bar. Santiago de Compostela
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sexta-feira, agosto 17, 2012
quinta-feira, agosto 16, 2012
Kales/Rúas
Nesta ida a Espanha gostei muito de ver as exposições do Hockney, do Hopper, do William Blake. Fui lá quase só com esse intuito. Mas as ruas, essas é que me fascinam.
Kale Jardines. Bilbau
Rúa do Vilar. Santiago de Compostela
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terça-feira, agosto 14, 2012
Hopper
Edward Hopper é um pintor que me agrada muito por várias razões entre elas o seu interesse pelo quotidiano. No entanto a exposição que está em Madrid, no Museu Thyssen, não adiantou muito. No fim havia uma curiosidade: uma espécie de instalação, que não sei se tem autor, a simular, em 3 dimensões, um dos seus quadros, o “Morning Sun”, e disposto para ser fotografado. Os turistas do iphone e do ipad adoraram e acotovelavam-se.
segunda-feira, agosto 13, 2012
Barcelona
Uma das curiosidades de ver os cadernos de outros autores é o modo diversificado como cada um regista o mesmo tema. Quando, por exemplo, temos pela frente a tarefa de caracterizar uma cidade, onde vivemos, por meio de, essencialmente, desenhos, e sabendo que as opções são ilimitadas. Como fazer? Vejamos três exemplos, tirados de três páginas de livros já editados, de desenhadores que quiseram mostrar de uma maneira pessoal a cidade onde vivem. Nenhum dos exemplo pretende ser um roteiro turístico, mas sim mostrar a “sua” Barcelona.
Victor Martinez Escámez, chamado de Swasky
sexta-feira, agosto 10, 2012
Santiago de Compostela
A Catedral é obrigatória desenhar. Com mais ou menos sucesso pois a tarefa não é fácil. Um registo muito conseguido, com o auxílio de Photoshop, está aqui na última página do caderno do Tiago.
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quinta-feira, agosto 09, 2012
Bilbau
Bilbau é uma cidade de interesse crescente. Não é só o Guggenheim, apesar de este ser de visita obrigatória. Antes de entrar e ver a exposição de David Hockney há que observar estes dois colossos: Jeff Koons e Louise Bourgeois.
quarta-feira, agosto 08, 2012
Manuel Estrada
A exposição, que está no MUDE, “Donde nascem as ideias. Caderno de Equilibrista” do designer Manuel Estrada que, entre muitas coisas, criou a imagem da Fundação Saramago e ilustrou os livros dele editados em Espanha, é, especialmente para quem costuma usar um caderno no seu dia-a-dia, a não perder.
“Manuel Estrada anda sempre acompanhado de um pequeno caderno onde anota e desenha palavras, realiza imagens, recorta e cola diversos materiais.” Pode ler-se no texto escrito pelos comissários da exposição.
Estudos para a imagem da Exposição sobre a Moda Espanha
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terça-feira, agosto 07, 2012
David Hockney
"O verdadeiro interesse dos cadernos feitos sem nenhuma intenção concreta como produto final radica em que, neles, o espectador pode penetrar um pouco mais na mente do autor, segui-lo na sua exploração, ver coisas que começam e não conduzem a lado nenhum, pequenas coisas feitas de uma certa maneira e logo abandonadas, às vezes desenhos melhor elaborados e depois páginas que não contêm nada. Todos os meus cadernos são assim." (excerto do texto que acompanha o livro "La isla de Martha's Vineyard e otros lugares").
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segunda-feira, agosto 06, 2012
David Hockney
David Hockney antes de usar o ipad como instrumento preferencial de registos no exterior usava, sobretudo em viagem, o caderno. As imagens em baixo fazem parte do “A Yorkshire Sketchbook” feito em Abril de 2004.
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domingo, agosto 05, 2012
Mouraria
Subi a rua dos Cavaleiros, ali no fim do Martim Moniz, virei na rua dos Lagares e encontrei-me com a Alexandra Prado Coelho no escritório do senhor Baguinho. Este senhor é uma “história viva” da Mouraria. E o que ele nos contou está muito bem relatado no P2 do domingo passado.
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