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quarta-feira, janeiro 10, 2018

Cruzeiro Seixas

Sempre que vou visita-lo desenho-o. Desenho de um minuto. Pintado depois. Ele gosta sempre do resultado. Está a ver muito mal. Mas a cabeça não pára. Conta histórias de outros tempos. Quando, por exemplo, ía ao Porto de comboio (o pai era ferroviário e tinham viagens em primeira de graça) e toda a gente saía em Gaia porque tinham medo que a ponte caísse. Eles eram dos poucos que ficavam, e era uma aventura.


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