"Mas os não-lugares reais da sobremodernidade, os que tomamos quando entramos numa autoestrada, fazemos compras no supermercado ou esperamos num aeroporto (...), têm a particularidade de se definirem também pelas palavras ou pelos textos que nos propõem ou pelas suas instruções de uso: (...) “tomar a fila da direita”, “proibido fumar” ou “está a entrar em ...” recorrendo ora a ideogramas mais ou menos explícitos e codificados (...) ora à língua natural". Marc Augé, Não-lugares, Introdução a uma Antropologia da Sobremodernidade
Aeroporto da ilha de S.Nicolau. Cabo-Verde. Abril 2006
Esta série dos não-lugares é fantástica!
ResponderEliminarfantástica realmente!
ResponderEliminarsobretudo num contexto de sobremodernidade, conceito bem mais rigoroso do que a autofágica ˜pósmodernidade˜ , que se esgota em si mesma e diz nada.
Penso no entanto que submodernidade seria um termo mais exacto para falar destes ˜ não-lugares reais˜...
Marie A.
Esta série de não-lugares está muito bem conseguida. Há uma boa simbiose entre texto e desenho.Parabéns.
ResponderEliminarEditora do livro?
ResponderEliminarEm janeiro vou-me empenhar mais na eventual edição do livro.
ResponderEliminarnuma conversa com o Marc Augé (quando um dia esteve CÁ - é só pra me gabar ;-)) conversámos sobre o tempo em que os não-lugares de agora vão ser lugares e outros espaços (?) vierem a ser os não-lugares... ou de os não-lugares de umas pessoas serem os lugares de outras... Há quem passe muito tmpo nos não-lugares. Como é?
ResponderEliminarE há quem tenha muita inveja ... não só dos não-lugares !
ResponderEliminarHá até aquele célebre caso dum argelino (?) que viveu imensos anos, até há pouco tempo, num dos aeroportos de Paris.
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